quarta-feira, 19 de março de 2008

como pode?


Tem coisas que, de tão geladas, queimam.
Tem belezas que, de tão belas, enjoam.
Tem cabeças que, de tão inteligentes, mesquinham.

Pois então, têm também tristezas que, de tão tristes, alegram.

São aquelas que brotam da certeza, da conformidade de algo que simplesmente não é. Vêm de uma morte qualquer, para o renascimento. Vêm do desfoque, refocado. De metas, remetidas. Vêm das pazes com Chronos, com Afrodithe e, em especial, com você mesmo. Vêm da certeza do que o universo enxerga de melhor para você. E do seu consentimento calado e sofrido. Consente porque sabe ser o melhor. ..

Por mais torto, mais estranho. Por mais triste.

4 comentários:

natércia pontes disse...

oi mari, nossa que bonito. vou guardar para sempre.
um beijao

Lina disse...

Mari, que saudade. Nossa, tava com saudade mta desse banzo.
adorei.
bjaozao

Guilherme Lima disse...

Faz tempo que não venho aqui por causa do tempo, ando nublado, e me daparo com esse sol grandioso e muito bom de se ler.

Bjs Mari

André Lasak disse...

Faaaala, Mari... Gostei do texto!


Aprovitando a deixa, depois de uns bons meses voltei à ativa com o Quimera Ufana…

Apareça lá pra tomar uma cervejinha, ok?

Beijão!