segunda-feira, 19 de novembro de 2007

a morada da permanência


Um dia eu tive um pesadelo.
Sonhei que tinha perdido...

Que tinha perdido a espontaneidade de gritar quando sinto vontade,
De xingar quando dá no saco,
De chorar quando me comovo... Ou me revolto.
De encostar nas pessoas enquanto falo.
De tremer frente as injustiças,
Ou de simplesmente não achar normal.
De abraçar com desejo... Muito desejo.
De beijar estalado,
De apontar quando tá errado,
De tentar consertar. Pelo menos tentar...
De me desculpar envergonhada,
De dançar debochado,
De gargalhar escrachado.
De me desesperar perdida,
De me permitir feliz, acolhida.

E o sonho triste se repetia.
Dava medo.
Medo de um dia acordar e perceber que aquilo não era mais sonho.

E o medo aparentemente nocivo, de repente evidenciou-se criativo
Pois me permitiu perceber, que essência, a gente nunca perde.

5 comentários:

Piá Minghini disse...

Mariiiiiiiii,
Se por algum acaso vc perdeu algo no seu caminho amigos como eu juntam as pistas e como bom detetives vamo lá e pimba, achamo tudu di novo!!
abraço gde mulé!!

Unknown disse...

Essência!!

a sua é linda, mari!!!!

beijoss

Anônimo disse...

QUE LINDO MÁ!!!
Essência a gente não perde mesmo e se perder é só dentro da gente mesmo. Isso pode tornar a procura por ela mais fácil ou...mais difícil...hehe
Mas sabendo que tá dentro da gente...já ajuda, né?!
Tô procurando a minha e acho que tô achando...
Mas tá só no iniciozinho...rs

BjOs!!
CarOLa

Temporal disse...

E pro quadro ganhar cores novas pinte artes abstratas, liberte-as e não as deixe apenas em sonhos.

Anônimo disse...

Estava com saudades de vc, mas vc não me respondeu no msn. Passei aqui e matei um pouquinho das saudades.

Meu teclado desconcetou do compuatdor e eu perdi o fio da meada, mas nunca a essência.

Bom ter vc por perto.
bjs