
Três quartos é uma quantidade que quase sempre representa muito. Bom, pra mim pelo menos. É muito porque, seja lá do que for, já passou da metade mais a metade da metade.
¾ de um dia, por exemplo. Essa hora já está anoitecendo, então já passou muito desse dia.
¾ de uma pizza, é quase ela inteira, é muito.
¾ de um livro, ele está quase no fim. Isso quer dizer que já foi lido muito.
¾ de um job que tem que ser entregue logo. É aquele momento do alívio, porque sabe-se que está bem encaminhado, trabalhou-se muito nele.
¾ de um cd são suficientes para escutar quase todas as músicas, muitas músicas.
¾ de um pote de sorvete. É quando a gente pega a colher e ela encosta-se ao fundo. Isso acontece porque já comemos muito.
Mas...
Quando o assunto é a pobreza no mundo, aí 3/4 não representam apenas muito, representam praticamente tudo:
- ¾ da população mundial vive abaixo da linha da miséria.
Leia-se:
“linha da miséria” - quem vive com até 2 dólares ao dia;
“abaixo da linha da miséria” - que existem pessoas no mundo que sobrevivem com MENOS de dois dólares ao dia;
“¾” - que essas pessoas compreendem quase toda população do globo.
Isso não me sai da cabeça.
Falta de amor? Só pode...
Será que amar é vocação, daquelas que uns nascem com, outros sem?
Hummm... Tomara que não.
¾ do coração das pessoas que compõem o ¼ restante da população do planeta, bem que poderiam ser tomados de AMOR.
Mas ahhhhhhh, se amar fosse fácil...
Disse o Frei Betto, num artigo chamado “A paz dos meus sonhos”, escrito certa vez para a Ouvidoria do site do Ministério da Fazenda: “(...) Ao equilíbrio de forças, acrescia a justiça; à justiça, adicionava o amor. Só o amor é capaz de superar o direito e evitar fazer das diferenças divergências, pois nos ensina a ajudar e conviver com aquele que não é como nós nem pensa como pensamos e, no entanto, possui a mesma dignidade humana (...)”.
¾ de um dia, por exemplo. Essa hora já está anoitecendo, então já passou muito desse dia.
¾ de uma pizza, é quase ela inteira, é muito.
¾ de um livro, ele está quase no fim. Isso quer dizer que já foi lido muito.
¾ de um job que tem que ser entregue logo. É aquele momento do alívio, porque sabe-se que está bem encaminhado, trabalhou-se muito nele.
¾ de um cd são suficientes para escutar quase todas as músicas, muitas músicas.
¾ de um pote de sorvete. É quando a gente pega a colher e ela encosta-se ao fundo. Isso acontece porque já comemos muito.
Mas...
Quando o assunto é a pobreza no mundo, aí 3/4 não representam apenas muito, representam praticamente tudo:
- ¾ da população mundial vive abaixo da linha da miséria.
Leia-se:
“linha da miséria” - quem vive com até 2 dólares ao dia;
“abaixo da linha da miséria” - que existem pessoas no mundo que sobrevivem com MENOS de dois dólares ao dia;
“¾” - que essas pessoas compreendem quase toda população do globo.
Isso não me sai da cabeça.
Falta de amor? Só pode...
Será que amar é vocação, daquelas que uns nascem com, outros sem?
Hummm... Tomara que não.
¾ do coração das pessoas que compõem o ¼ restante da população do planeta, bem que poderiam ser tomados de AMOR.
Mas ahhhhhhh, se amar fosse fácil...
Disse o Frei Betto, num artigo chamado “A paz dos meus sonhos”, escrito certa vez para a Ouvidoria do site do Ministério da Fazenda: “(...) Ao equilíbrio de forças, acrescia a justiça; à justiça, adicionava o amor. Só o amor é capaz de superar o direito e evitar fazer das diferenças divergências, pois nos ensina a ajudar e conviver com aquele que não é como nós nem pensa como pensamos e, no entanto, possui a mesma dignidade humana (...)”.
* Este texto foi escrito há cerca de 1 ano. Como ontem assisti ao programa Roda Viva com o Mano Brown, resolvi postá-lo. Achei que tinha a ver... sei lá.
Um comentário:
"Um covarde é incapaz de exibir amor; amor é a prerrogativa do bravo".
- Mahatma Gandhi
é... pra mim amar é ficar vulnerável e isso é demais para muitos...
ótimo texto marizita!!
besitos,
bru
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